Joelhos

Prótese do Joelho

Como é feita a cirurgia?

Após anestesia do paciente, o cirurgião substitui as partes danificadas da articulação por superfícies de metal e de plástico, que são moldadas para restaurar os movimentos e funções do joelho. Os materiais utilizados são desenhados para permitir que essa articulação se movimente como a articulação normal. Muitos metais são utilizados, incluindo aço inoxidável, cromo e titânio. O material plástico é durável e resistente ao desgaste (polietileno). Um cimento de osso plástico pode ser utilizado para fixar a prótese dentro do osso.

A substituição da articulação também pode ser feita sem o cimento, em que a prótese e o osso encaixam-se, fixando-se diretamente. A cirurgia pode ou não ser feita sob navegação em auxílio de um software guiado.

Quais são os riscos?

A substituição protésica do joelho é uma ato tecnicamente mais complexo e com maior risco do que a prótese total do quadril (PTQ). A fixação dos componentes protésicos fica submetida a forças de stresse maiores que do quadril, tornando a soltura mais provável, sendo fundamental que o desenho da prótese minimize as forças na interface osso-implante. A colocação dos componentes tem que ter tal rigor – sem margem para variações como no quadril -, que mesmo 3º de desalinhamneto são suficientes para provocar a falência da prótese. Em acréscimo a estas dificuldades, o volume do material protésico é muito maior que o utilizado na anca e fica muito mais superficial, e não imerso em músculos, quase apensa recoberto pela pele.

Possíveis complicações

A taxa de complicações depois de uma PTJ é muito baixa, mas  incluem:

Infecção – Pode ocorrer no local do corte ou  no interior, à volta da nova articulação. Pode ocorrer enquanto o paciente estiver no hospital, depois de voltar para casa ou anos mais tarde. As pequenas infecções na área do corte são geralmente tratadas com antibióticos. As infecções maiores ou profundas podem necessitar outras cirurgias e até mesmo a remoção da prótese. Depois da operação, os pacientes com uma articulação artificial devem tomar antibióticos para prevenir infecções. Para o resto da vida, podem ter de tomar antibióticos antes de se submeterem a novas intervenções cirúrgicas, mesmo que simples, para reduzir o risco de qualquer infecção se propagar até à prótese.

Após a colocação da prótese e a paciente em estudo ter tido alta esta fez uma infecção o que a levou a ser novamente internada.

Trombose Venosa Profunda (Coágulos de sangue dentro das veias profundas)– resultam de diversos fatores, incluindo uma menor mobilidade após a cirurgia, o que causa o movimento irregular do sangue através das veias das pernas e diminuiu o débito sanguíneo. fluxo de sangue nas pernas, botas plásticas com pressões alternas, elevação dos pés e pernas para evitar a acumulação de sangue e andar uma hora por dia.

Soltura da prótese – esse fato pode causar dor. Se a separação for significativa, é necessário efetuar uma revisão da articulação substituída. A utilização de novos métodos de fixação da prótese ao osso minimiza esses problemas.

Desgaste – Alguns desgastes podem ser observados em todas as substituições das articulações. O desgaste excessivo pode contribuir para a separação da articulação e pode necessitar de uma cirurgia de revisão.

Duração da PTJ

A maioria das pessoas idosas podem esperar que essa substituição dure uma década ou mais. Isso proporcionará anos de vida sem dor. Pacientes mais jovens podem necessitar uma segunda substituição total da articulação. A PTJ evoluiu de tal maneira que se tornou num dos procedimentos mais previsíveis e fiáveis que há à disposição.

Classificação das próteses

1. Prótese de substituição Parcial

Existe apenas um componente da articulação que é substituído. Pode ser, a metade lateral ou medial da articulação tíbio-femural.

2. Prótese de substituição Total:

Ambas as extremidades ósseas são substituídas por implantes de próteses podendo a componente fémur patelar ser ou não substituído.

Orientações pós-operatórias

No período pos-operatorio imediato, costumo deixar o paciente sob os cuidados de um medico intensivista e, ja no segundo dia, inicio a deambulação sob o auxilio de um andador e sob a supervisão de um fisioterapeuta.

Nao havendo perda significante de sangue, a alta hospitalar ocorre em 2 a 3 dias e, a seguir inicia-se a fisioterapia e hidroterapia e alguns cuidados que incluem:

Vigiar o peso e alertar para a sua implicação na preservação da artroplastia;

Evitar carregar pesos;

Não usar saltos altos;

Evitar atividades de risco de quedas

Fonte: http://adrianoleonardi.com.br/protese-total-do-joelho-como-e-feita-a-cirurgia/

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